Exclusivo

Bolsa e Mercados

Bolsas acabam de 'limpar' estragos da derrocada de início de agosto

Nove sessões após a derrocada a 5 de agosto, o índice mundial das bolsas regressou aos níveis de final de julho. Na sexta-feira, 16 de agosto, o índice já registava um ganho de 0,4% em relação a 31 de julho. Mas, em Lisboa e no conjunto da região da Ásia, os índices continuam ainda em terreno negativo em agosto. Os piores desempenhos registam-se na Turquia e Rússia e a situação no Japão continua volátil

Brendan McDermid/Reuters

Os estragos da derrocada bolsista registada de 1 a 5 de agosto foram, finalmente, ‘limpos’ na sexta-feira, 16 de agosto. Ao fim de nove sessões a seguir à quebra de mais de 3% na segunda-feira mais negra deste ano, o índice mundial MSCI (MSCI World All Countries Index) registou um ganho de 0,4% em relação ao final de julho, antes de a crise bolsista se iniciar. Para alcançar este desempenho acima da linha de água, as bolsas registaram sete sessões seguidas de ganhos diários à escala mundial.

Recorde-se que o segundo abalo bolsista do ano começou a 1 de agosto, provocado pela reação dos investidores às decisões de política monetária tomadas, a 31 de julho, pelo Banco do Japão (que subiu, de surpresa, a taxa de juro para 0,25%) e pela Reserva Federal dos Estados Unidos da América (que adiou um primeiro corte de juros uma vez mais). A 5 de agosto atingiu-se o pico da derrocada. Nas três sessões de início de agosto, o índice mundial perdeu 6,5%.

No abalo anterior, nas sessões de 12 a 17 de abril, o índice mundial caiu menos, com uma quebra de 3,4%, mas não conseguiu ‘limpar’ os estragos da crise dos bancos da Califórnia, e o mês de abril registou uma descida de 3,4%, o primeiro mês no “vermelho” em 2024.