Nos anos da pandemia da covid-19, o investimento em ESG (negócios que assumem compromissos nas áreas ambientais, sociais e de governação) conheceu um grande salto. No primeiro trimestre de 2021, entraram quase 200 mil milhões de dólares (cerca de 186 mil milhões de euros) em fundos sustentáveis, mas o valor encolheu para menos de 40 mil milhões de dólares (37 mil milhões de euros) nos primeiros três meses de 2023, segundo os dados da Morningstar Direct. Agora, com uma agenda anti-ESG a crescer nos Estados Unidos em vários estados onde manda o Partido Republicano, e com eleições à porta, o que se pode esperar? Em entrevista ao Expresso, Eric Pedersen, da gestora de ativos nórdica Nordea, com mais de 250 mil milhões de euros de ativos sob gestão, mostra-se confiante.
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“Há uma agenda muito forte no Partido Republicano para usar o ESG como bicho-papão”, aponta gestor da Nordea Asset Management
Eric Pedersen, diretor de Investimentos Responsáveis na Nordea Asset Management, prevê que o investimento em fundos sustentáveis volte a ressurgir, mas olha com cautela para o abrandamento registado nos Estados Unidos