O índice mundial CRB relativo às cotações das principais 19 matérias-primas (commodities) desceu 5% em 2023, depois de ter acumulado uma subida de 58% nos dois anos anteriores. A energia foi a componente que mais contribuiu para aquela descida. O índice Rogers para as matérias-primas energéticas caiu 11,3% em 2023. A cotação em dólares do barril de petróleo de Brent - referência na Europa - desceu 10,3% e o preço do gás natural de referência na Europa (o contrato TTF, cotado em euros nos Países Baixos) caiu 62%. O Brent fechou o ano em 77,07 dólares, quase menos nove dólares do que no final de 2022. Nos metais industriais, o níquel liderou as quedas, com as cotações a afundarem-se 44.5%, o maior trambolhão desde a crise financeira de 2008.
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Preços das matérias-primas baixaram 5% em 2023, com petróleo a cair 10%
Depois de um surto inflacionista com uma subida de preços acumulada de 58% em 2021 e 2022, as cotações das matérias-primas desceram em 2023. Na Europa, o preço do barril de Brent caiu 10% e o do gás natural afundou-se 62%. Mas os preços das commodities agrícolas continuaram a subir em 2023