Depois de fechar o ano 2023 acima do número redondo de 40 mil dólares (mais de 150% acima do valor do início de 2023), a Bitcoin continua a valorizar-se no arranque do ano. Esta terça-feira, a principal criptomoeda negociava acima do 45 mil dólares (cerca de 41 mil euros ao câmbio atual).
A última vez que a principal criptomoeda alcançou este valor foi em abril de 2022, durante o ciclo de quedas que se seguiu ao máximo de sempre de novembro de 2021, mês em que tocou o pico dos 68 mil dólares (62 mil euros).
As valorizações da Bitcoin ocorrem numa altura em que se espera que a Securities and Exchange Commission (SEC), o supervisor dos mercados de valores mobiliários dos EUA, aprove já em janeiro exchange-traded funds (ETF, fundos de índices cotados) que seguirão a cotação dos mercados à vista de Bitcoin.
O fundo de capital privado Blackrock e a gestora Fidelity estarão na corrida para oferecer este derivado financeiro aos seus clientes, entre os atuais 13 ETF candidatos a aprovação, segundo a Reuters.
Depois de quase dois anos de normalização da política monetária, com subidas aceleradas das taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA, perspetiva-se uma redução das taxas de juro mais cedo do que o previsto, dada a forte desaceleração da inflação na economia norte-americana. Um possível alívio que está a ajudar ao otimismo em torno da cotação deste criptoativo.