Há um ano, já era certo que Portugal ia deixar de ser um “paraíso fiscal” no que toca às atividades em torno da economia “cripto”. Essa fama de “paraíso”, ganha de forma inadvertida pelo País no espaço internacional, acabaria por convencer vários “criptomilionários” a mudarem-se para território nacional. Idílio que terminaria a partir de 1 de janeiro de 2023.
Apesar do ano fiscal ainda não ter terminado, um ano volvido do anúncio de que estes ativos começariam a ser tributados, já podem fazer-se alguns balanços e comparações. E estas deixam o País numa posição que pode ser considerada vantajosa na manta de retalhos dos sistemas fiscais europeus.
Mas sobram ainda bastantes zonas cinzentas, e só em 2024 é que se vai perceber como é que a Autoridade Tributária (AT) vai aplicar a lei - e se os investidores irão concordar com essa interpretação.
Exclusivo
O fim do paraíso para os criptoativos dará origem a um criptoinferno fiscal?
Há um ano acabava o “criptoparaíso” em Portugal. O objetivo era dar estabilidade fiscal aos investidores e fornecedores de serviços, mas ainda persistem dúvidas