Desilusão é a palavra mais ouvida pelo Expresso junto dos parceiros sociais que à hora de publicação deste artigo, nesta terça-feira, ainda estão reunidos com a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho. A expectativa era muita para a reunião da Concertação Social, mas ainda não foi desta que o Governo abriu o jogo sobre o regime que vai suceder ao atual modelo de lay-off simplificado, que termina a 30 de junho.
Ao contrário do que tem vindo a ser hábito, a reunião desta semana não contou com a participação do ministro da Economia e número dois do Governo, Pedro Siza Vieira. O que, para os parceiros, foi desde logo um indício de que da reunião poderiam não sair respostas concretas.
A ministra do Trabalho sinalizou que haverá um “sucedâneo do lay-off simplificado”, mas sem divulgar regras concretas. Um dos parceiros diz ao Expresso que Ana Mendes Godinho não apresentou nada além de "medidas vagas sobre o apoio a empresas". A indicação dada aos parceiros foi de que a decisão final sobre o modelo a adotar para suceder ao lay-off simplificado só será tomada no próximo Conselho de Ministros agendado para quinta-feira, 4 de junho.