Com o novo ano, o salário mínimo subiu para os 450 euros. O repórter do Expresso Hugo Franco vai contar diariamente como é viver com este dinheiro. Não é comum o jornalista tornar-se notícia. Mas abrimos uma excepção...

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A revista Visão publicou uma sondagem nacional, intitulada "Nós Portugueses", na última edição, que distingue, e define, uma pessoa de parcos recursos com uma rica.

O factor mais importante para definir a riqueza de uma pessoa, segundo os inquiridos é, em primeiro lugar, os bens que possui (66,7%) e depois o dinheiro que ganha por mês (33,3%).

À pergunta 'o que é mais importante para ter um nível social elevado?', os portugueses colocam à frente o dinheiro (41,9%), a origem familiar (19,2%), a profissão (19,2%) e o grau de instrução (15,4%).

Segundo os portugueses inquiridos, o ordenado que define uma pessoa pobre ronda os 400 a 500 euros. Já o salário que define uma família como pobre é, em média, 1351 euros.

No sentido inverso, a partir de que valor uma pessoa pode ser considerada rica, as respostas apontam para entre os 500 mil a um milhão de euros. E um ordenado de uma pessoa rica é de 5016 euros.

As profissões mais bem cotadas para pertencer a um nível social elevado são, por ordem decrescente, os juízes, empresários, advogados, altos quadros da função pública, gerentes, arquitectos, artistas, professores e por fim os proprietários agrícolas.

Para se chegar a rico, a questão da sorte (39,5%) é a mais apontada pelos inquiridos. A seguir vem o esforço (21,1%), a corrupção (15,6%), a desonestidade (11,5%) e o tráfico de influências (6,8%).

Por fim, 20,9% dos portugueses que responderam a esta sondagem, considera que metade da população é pobre.