Duas das três audições de hoje da comissão parlamentar de inquérito ao BPN vão decorrer à porta fechada, a pedido dos responsáveis que serão ouvidos, um dos quais é filho do fundador do banco, Oliveira e Costa.
Clique para aceder ao índice do DOSSIÊ CASO BPNNo início dos trabalhos desta manhã, o presidente da comissão Vitalino Canas informou os deputados que Mário Fragoso de Sousa e José Augusto Oliveira e Costa lhe apresentaram, por via de mensagem eletrónica, os respetivos pedidos para que as suas audições fossem vedadas à comunicação social.
Mário Fragoso de Sousa, cuja audição começou pelas 9h30, alegou que tem em curso dois processos judiciais que meteu contra o Banco Português de Negócios (BPN), pelo que considerou que existia o perigo de haver quebra do segredo de justiça.
Já José Augusto Oliveira e Costa, que será ouvido ao início da tarde (14h) solicitou que a sua audição decorresse à porta fechada por três motivos, sendo um deles respeitante à preservação da sua família, já que é filho do fundador e ex-presidente do BPN, Oliveira e Costa.
Consultados os grupos parlamentares que compõem a comissão (PSD, CDS-PP, PS, PCP e Bloco de Esquerda), ambas as solicitações foram aceites pelos deputados.
Pelas 17h será a vez de ser ouvido o presidente do Montepio, Tomás Correia, cuja audição será aberta à comunicação social.