André Villas-Boas tornou-se hoje, com 33 anos e 213 dias, o mais jovem técnico de futebol a conquistar uma prova europeia depois da vitória do FC Porto sobre o Sporting de Braga na final da Liga Europa.
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Em Dublin, o golo solitário de Falcao garantiu o quarto troféu europeu aos "dragões" e permitiu ao treinador português bater o recorde do italiano Gianluca Vialli que venceu a Taça das Taças em 1998, então com 33 anos e 308 dias, ao serviço do Chelsea, de Inglaterra.
Villas-Boas estreou-se como treinador principal em 2009 na Académica de Coimbra e no final da época, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, contratou-o para suceder a Jesualdo Ferreira, numa aposta considerada arriscada em função da sua inexperiência e escasso currículo.
Ao serviço do FC Porto assegurou já esta época a conquista da Supertaça, do campeonato, da Liga Europa, troféus aos quais pode juntar no domingo mais um, a Taça de Portugal, caso vença a final com o Vitória de Guimarães.
"O espetáculo não foi excelente"
No final do jogo André Villas-Boas reconheceu que "a exibição podia ter sido outra" e que "o espetáculo não foi excelente".
Nas entrevistas rápidas após o jogo, ganho por 1-0, Villas-Boas considerou, no entanto, que "o importante é o FC Porto ganhar mais um troféu para o seu palmarés".
Isso não o impediu de reconhecer que a qualidade do jogo não foi a que poderia ter sido: "Foi um jogo direto e agressivo, que não representa o futebol português".
"Não nos conseguimos encontrar", disse, antes de concluir que este ano "falta só um troféu para uma época completamente memorável".