Reino Unido, Alemanha e Espanha. Os portugueses têm hoje menor propensão para emigrar do que tinham nos anos que sucederam o período de intervenção da troika em Portugal, mas continuam a olhar para fora. E se tivessem de emigrar hoje, garante o último Randstad WorkMonitor – o barómetro global da consultora de recrutamento que avalia as opções de carreira nos profissionais no mercado global – seriam aqueles três os destinos preferenciais escolhidos. O Brexit e a possibilidade de uma recessão técnica na Alemanha não intimidam os portugueses, que continuam a encarar ambos os mercados como sinónimo de melhores condições salariais, progressão profissional e equilíbrio familiar.
Portugal tem quase 2,3 milhões de emigrantes, segundos os dados mais recentes do Observatório para a Emigração. O número está em queda depois de ter atingido o seu pico em 2013 e 2014, altura em que saíram do país mais de 120 mil portugueses. Em 2017, últimos dados disponíveis, 81 mil portugueses terão procurado oportunidades de carreira no estrangeiro. Nesse mesmo ano, Portugal surgia como o país da União Europeia com maior número de emigrantes em proporção da população residente (considerando apenas os países com mais de um milhão de habitantes).
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