O que leva um homem a sequestrar um avião, deixando em pânico quem está lá dentro e quem vê de fora, apenas para horas depois libertar todos os passageiros? A resposta ainda não é clara, mas já há pistas e estas afastam as hipóteses de terrorismo que um mundo absorvido pelo terror se apressou a colocar. Ao que parece, o sequestro do avião da EgyptAir, que começou e acabou esta terça-feira manhã, baseou-se numa tentativa do pirata do ar de “contactar a ex-mulher”, que vive em Chipre.
As autoridades não têm a certeza do que terá passado pela cabeça de Seif El Din Mustafa, o egípcio que impediu o voo 181 de aterrar no Cairo depois de uma curta viagem com início em Alexandria, como estava previsto. Ao invés disso, o sequestro que protagonizou, acompanhado da garantia de que trazia consigo um cinto de explosivos – uma ameaça que as autoridades cipriotas já desmentiram – obrigou o avião a aterrar no aeroporto de Larnaca, no Chipre, onde os passageiros acabaram por ser libertados sem registo de quaisquer ferimentos.
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