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Teatro e dança

Dança: O encantamento e a inquietação no Alkantara Festival

Ecos de um mundo em convulsão, ecos de um maravilhoso mundo radicalmente plural, ecos de desejos de encontros e de diálogos ressoam em mais uma edição do Alkantara Festival, reafirmando o seu ADN de um programa dedicado às artes performativas contemporâneas que põem o mundo, em toda a sua diversidade, em diálogo. Em Lisboa até dia 26

“Antígona na Amazónia”, de Milo Rau, parte da recriação do massacre do Eldorado dos Carajás, no Pará, em 17 de abril de 1996
Kyde

Claudia Galhós

“A filosofia da era por vir vai chegar das florestas, das favelas e das periferias, das casas ocupadas e das monoculturas.” A frase do criador Milo Rau expressa o resultado da colaboração teatral com os MST — Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra. No Alkantara Festival apresenta “Antígona na Amazónia” (Culturgest, Lisboa, 11 e 12; Teatro Rivoli, Porto, 16 e 17). Este é um dos exemplos de um programa que “se constrói na confluência de histórias e experiências, várias delas de violência e desconforto, ora contadas na primeira pessoa, ora reencenadas por outras”, segundo os seus diretores artísticos, Carla Nobre Sousa e David Cabecinha.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.