A maior qualidade de “Timestamp”, realizado por Kateryna Gornostai, é o modo paciente como olha para uma realidade inquieta em que já não há tempo para reflexões. Estamos na Ucrânia em plena guerra, entre março de 2023 e junho de 2024, período em que a cineasta rodou este documentário, um pouco por todo o país, em várias localidades. Os únicos oráculos a que o filme recorre indicam-nos apenas o nome da localidade em que estamos e a que distância da frente de batalha mais próxima.
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Na Berlinale, um ponto de vista sobre a Ucrânia junta-se aos favoritos: o que significa ensinar em tempo de guerra?
Em “Timestamp”, único documentário resgatado para o concurso que agora termina, Kateryna Gornostai elogia a vida que se vai opondo às atrocidades nas escolas de um país destruído. Berlim anuncia o Urso de Ouro da sua 75ª edição no final desta tarde de sábado