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Cultura

Buenos Aires parou, mas a Feira do Livro não. Ainda que se venda muito menos

Poucas coisas fazem um argentino desistir e menos ainda uma greve geral e uma cidade paralisada pela falta de transportes públicos. Num dia assim, o publico não se absteve de ir ao evento no qual Lisboa é cidade convidada de honra

Autoras portuguesas na Feira do Livro de Buenos Aires: a moderadora Carla Quevedo, Susana Moreira Marques, Ana Cláudia Santos e Joana Bértholo

Buenos Aires sem confusão de carros e sem pessoas é um cenário atípico. Mas é o cenário de uma greve geral convocada pelo principal sindicato do país para protestar contra a gestão do presidente Javier Milei. Afetando sobretudo o setor dos transportes, muitos foram os portenhos que não puderam deslocar-se ao trabalho. E sem manifestações à vista - a Confederação Geral do Trabalho negociou de modo a que não acontecessem -, o clima era o de um feriado quase a coroar a semana laboral.

No stand de Lisboa na Feira do Livro de Buenos Aires (FLBA), a greve teve algumas consequências, nomeadamente voos cancelados de portugueses participantes que tiveram de adiar as suas sessões.