O que se comemora é a “diversidade do diálogo, a livre criação de ideias através das palavras, da criatividade e da inovação”. Assim o quis a Unesco na 30ª Conferência Geral de 16 de novembro de 1999, quando o Dia Mundial da Poesia foi estabelecido. Todos os anos, a 21 de março, ele salta-nos à vista para lembrar o que nunca deveríamos esquecer e que, se é diálogo, o é sobretudo com um tempo e com uma língua.
Em Portugal, o ano é pródigo em homenagens. São os cem de Eugénio de Andrade e de Natália Correia. Os noventa de Ruy Belo. O primeiro é chamado a este dia pelo CCB que, a 25 de março (sábado), lhe dedica uma tarde, das 15h às 19h, com entrada livre: exibe-se um documentário sobre o poeta do cineasta Jorge de Campos, conversa-se em torno da vida e obra com Federico Bertolazzi e José Mário Silva, e convida-se o público a declamar os seus poemas favoritos numa maratona de leitura que terá moderação do ator André Gago.