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Óscares 2021. “Judas e o Messias Negro” está entre o biopic político e o thriller de espionagem. Será o Melhor Filme?

“Judas e o Messias Negro” leva-nos até à Chicago de 1968, para reconstituir o breve e trágico trajeto de Fred Hampton, um afrodescendente de vinte anos que presidia a um movimento político centrado na defesa dos direitos da comunidade negra norte-americana. Está nomeado para Melhor Filme, Melhor Ator Secundário (em dose dupla), Melhor Música, Melhor Argumento e Melhor Fotografia

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Nomeada para seis Óscares (entre os quais, os de melhor filme, melhores atores secundários e melhor argumento original), esta segunda longa de Shaka King instala-nos na Chicago de 1968, para reconstituir o breve e trágico trajeto de uma figura histórica.

Falamos aqui da de Fred Hampton, um afrodescendente de vinte anos (ao qual um inspirado Daniel Kaluuya empresta o corpo e a voz) que, por esses dias, era já o presidente da filial de Chicago dos Black Panthers: um movimento político centrado na defesa dos direitos da comunidade negra norte-americana que, em 1969, viria a ser definido pelo FBI como “a maior ameaça à segurança interna do país”.