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Para onde vai Lady Gaga, o último ‘camaleão’ da música pop?

De caso perdido a consagrada nos Óscares, Lady Gaga regressa aos discos com ”Chromatica”, acabado de chegar. Os altos e baixos de Stefani Germanotta, a nova-iorquina de 34 anos que continua a ser um grande enigma

Faz tudo para chocar”, “não tem talento”, “originalidade não é com ela”. Desde que, há 12 anos, ‘Just Dance’ a transformou do dia para a noite numa das estrelas norte-americanas mais requisitadas do universo pop, Lady Gaga tornou-se um alvo fácil para comentários ácidos. Madonna e Grace Jones destilaram ódio em entrevistas, a crítica especializada tendeu a ostracizá-la abertamente e o malfadado vestido de carne que usou na cerimónia dos MTV Video Music Awards de 2010 (e que tem direito a uma entrada de mais de nove mil caracteres na Wikipedia) não ajudou, mas não há como negar que depois dela a pop nunca mais foi a mesma.

O género musical que, durante décadas, se afirmou como o grande campeão de vendas, apesar de demonizado por quem acredita que a música deve ser sempre intelectualmente elevada, num ápice pareceu disposto a enterrar o cinzentismo em que mergulhara, especialmente devido à ascensão do hip-hop a rei e senhor das tabelas. Dizer que Gaga veio agitar as águas soa a eufemismo, quando, olhando agora, à distância, recordamos a forma como artistas, mesmo os que já não tinham grande coisa a provar, perceberam que tinham de dar mais de si para conseguir ombrear com ela.

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