Os passadiços atravessam um desfiladeiro rochoso, que termina num canhão fluvial, conhecido por o Cabril ou Portas do Ceira, local onde o rio Ceira, afluente do Mondego, aparenta ter furado transversalmente uma crista rochosa. Custaram 168 mil euros, suportados pela Junta de Freguesia, Cooperativa Social e Agro-Florestal Vila Nova do Ceira e Câmara Municipal de Góis, mas Alberto Machado, presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira considera todo o dinheiro bem gasto, uma vez que “são aos milhares os visitantes que passam, em especial ao fim de semana pelos passadiços”.

Mas esta é apenas a primeira fase de um projeto mais vasto, que inclui a abertura de um espaço de restauração, piscinas ao ar livre, casas de banho e seis bungalows. Junta-se a este projeto a requalificação de um hotel, de três estrelas, para potenciar visitas mais prolongadas. A finalização das obras está prevista para antes do verão.

Alberto Machado pensa que existem muitas potencialidades para este local, como a realização de desportos radicais, como o rapel ou a escalada. Aliás, de 6 a 12 de junho, os Passadiços do Cerro da Candosa vão receber o primeiro Festival Internacional de Slacklines, ou seja, equilibrismo em cima de cordas, com a participação de cerca de 200 participantes, 90% dos quais estrangeiros. Vão ser montadas 15 cordas de diversos tamanhos, algumas com largura de 2,5 centímetros, permitindo aos visitantes assistir ao longo de todo o percurso dos passadiços.