126 quartos temáticos inspirados nas antigas carruagens

Mesmo em frente ao novo Terminal de Cruzeiros e em plena Avenida Infante D. Henrique, o The Editory Riverside Santa Apolónia Hotel “aposta num regresso à história da ferrovia portuguesa e do seu imenso legado de ligação regional”. Em comunicado, evidencia-se o projeto de arquitetura, da Saraiva + Associados, com foco na “fachada de linhas sóbrias em tom bordeaux, que se destaca na frente ribeirinha com maior expressão da cantaria original e dos detalhes decorativos originais que marcam aquela construção de estilo neoclássico”.

Uma vez dentro do novo hotel percebe-se uma escolha bem diferente nas cores. Em contraste com as fachadas, são os tons de azul que se destacam nos corredores e nos 126 quartos (a partir de €150), com 11 tipologias decoração clássica, “acolhedores, espaçosos, sóbrios, com pormenores vintage e muitos detalhes temáticos inspirados nas antigas carruagens”. Ao assumir-se como um design hotel, a nova unidade de alojamento “cumpre o compromisso de dotar cada quarto de uma imagem própria, em que as linhas do mobiliário, a seleção das fotografias históricas, os adereços utilizados, a recuperação de vitrais e claraboias originais – de que é exemplo máximo a Júnior Suite Rosácea – e o equilíbrio de luminosidade se fazem com elegância e sofisticação”. Em vários locais do hotel pode, também, apreciar várias fotografias recolhidas pelo fotógrafo catalão Jordi Llorella, que passou por estações de caminho-de-ferro e apeadeiros para captar a memória e as histórias das construções ferroviárias.

Estação central à mesa

Outra grande aposta do novo The Editory Riverside Santa Apolónia Hotel é o imenso restaurante, com ementa assinada por André Silva, responsável pela cozinha de assinatura do Auge, no topo do Porto Palácio, uma das unidades de referência da Sonae. Promete-se, em Lisboa, um espaço que “é a estação central das várias linhas regionais”, destacando-se a utilização de produtos portugueses numa ementa “repleta de opções de fun dining para partilhar”, através de pratos que “representam fielmente as várias linhas de ligação regional que convergem na Estação de Santa Apolónia”. São cerca de 500 m2 divididos entre a zona de estar e o restaurante com cozinha aberta a evocar uma bilheteira com janelas para a própria estação. Com capacidade para 122 lugares sentados e a funcionar diariamente entre as 7h00 e a 01h00, destaca-se ainda o bar, ao centro, que recria, de forma requintada, um ambiente de carruagem-bar.