Talvez porque tentou fazer passar cá para fora a ideia de que quem no FC Porto sabia realmente de futebol não era Jesualdo Ferreira mas sim ele, Carlos Azenha embandeirou em arco, de resto com o apoio quase diário da Imprensa desportiva que daria tudo para ver a equipa portista, já não digo em último lugar mas pelo menos em terceiro ou quarto ou quinto da chamada Liga Sagres. Carlos Azenha que, em tempos, chegou mesmo a falar do 'primeiro título que ganhou no Dragão como se tivesse sido ele o autor da proeza: Jesualdo seria uma espécie de seu adjunto, na altura...

Ora bem, contra o Benfica, o treinador que afinal não conseguiu ser contratado por nenhum dos clubes que tão afanosamente por cá anunciaram como muito interessados nos seus serviços, acabou por desaguar no Sado (aliás para defender as cores de um histórico do futebol português) e foi no domingo passado à Luz levar os 8 que se conhecem.

Pelo que, se há cerca de um mês, aqui escrevi que não acreditava no seu sucesso, agora acredito muito menos. E o Vitória que se ponha a pau.

P.S. Se a liberdade de Imprensa se medisse pela suspensão de um programa de televisão, então haveria violações dessa liberdade a dar com um pau. Quanto a Manuela Moura Guedes e àquilo que ela fazia no Jornal de Sexta-feira da TVI: tenho de ambos exactamente a mesma opinião que Marinho Pinto. E para quê dizer mais, a não ser que, no fim de contas, quem efectivamente sai prejudicado de tudo isto é Sócrates e o PS, mais ninguém.