Os rapazes cantaram bem, a música — a sétima a ir a jogo na primeira semifinal — até foi um bálsamo depois da patetice sueca (Que percebo eu disto? Parece que são os favoritos…), o anúncio de apurados já ia em 8 — e nada de Portugal —, na transmissão da RTP a voz de José Carlos Malato soava a unhas roídas e a convicção do observador minimamente atento do Festival da Eurovisão poderia resumir-se num resignado “já fomos”.
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Portugal na final do Festival da Eurovisão: agora já todos gostam
Não sei se foi o nada beato Malato que fez muita força ou se o 13 de Maio extravasou as suas mais sérias atribuições, mas o milagre deu-se e aí vamos nós, meio deslocados, para a final. Como duvidar do poder da saudade?