O primeiro dia do festival Meo Kalorama, que arrancou esta quinta em Lisboa, está a ser marcado por longas filas para a troca da pulseira de acesso ao recinto.
Às 19h as filas somavam já muitas centenas de metros, chegando nessa altura à estação de Metro da Bela Vista. Começavam nos postos de troca de bilhetes, junto à Rotunda da Bela Vista, mas também se verificavam daí até à entrada do recinto.
Devido ao sistema cashless, que implica que todos os pagamentos no festival são feitos através de um código QR localizado na pulseira, mesmo os bilhetes diários têm de ser trocados por uma pulseira. O Meo Kalorama não disponibiliza outro método de pagamento.
Ao longo da fila, registam-se manifestações de desagrado. Pedro Dinis Ferreira, detentor de um bilhete para os três dias de festival, conta à BLITZ que espera há muito para entrar no recinto. “No total já vou em 40, 50 minutos de filas”, diz. “E estive 20 minutos noutra só para me verem a pulseira”. Em alguns casos, verificou a BLITZ, a espera ascende a uma hora e meia. São vários os relatos de frustração partilhados nas redes sociais, onde se podem ver filas formadas em plena estrada.
A BLITZ procurou um esclarecimento junto da Last Tour, promotora do festival, que chegou no dia seguinte, sexta-feira, por escrito: “O festival trabalhou com grande rapidez, reforçando a sua equipa para ajustar o fluxo de entradas no primeiro dia da sua terceira edição que teve o seu pico às 19h. Recordamos para quem se junta ao festival hoje e amanhã a recomendação de uma chegada atempada.”
Atualizado às 20h30 de dia 29 de agosto com quantificação da demora na entrada no festival; às 16h30 de dia 30 de agosto com a resposta da promotora à demora na entrada