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Michael Kiwanuka no NOS Alive: as canções de amor e dor viverão para sempre

Bálsamo soul no NOS Alive, cortesia de um dos mais inspirados artífices contemporâneos do género. O inglês Michael Kiwanuka, bissexto nas edições mas com novo single acabado de sair (a primeira música em três anos), trouxe a Algés um dos concertos mais ‘quentes’, mas também mais existencialistas, desta edição do festival. Clássico e ‘cool’, como sempre

Michael Kiwanuka no NOS Alive, Algés
Rita Carmo

De Michael Kiwanuka não se devem esperar correrias loucas, espetáculos ginasticados ou um frenesim rítmico para queimar calorias. Pelo contrário, o cantor e compositor soul/folk/blues inglês, invariavelmente à guitarra (acústica e elétrica), é a personificação da ‘coolness’ e da calma, por muito tormento que esteja por trás. No NOS Alive, doze anos depois da estreia não muito longe daqui, num Cool Jazz então em Oeiras, ficou tudo isto muito claro.