Visto de uma posição privilegiada, o recinto do NOS Alive estava ainda relativamente ausente de população quando Arlo Parks iniciou o seu espetáculo, tendo substituído neste dia a sul-africana Tyla, que cancelou a sua presença no festival por “motivos de força maior”, de acordo com a organização. Em boa hora o fez: deu provavelmente um dos melhores espetáculos desta edição do evento de Algés. Em boa hora chegaram, também, os milhares de pessoas que entraram no recinto sensivelmente a meio, e que tinham Dua Lipa a morar nas suas cabeças sem pagar renda: puderam ver toda a força das canções de Arlo, uma pop doce e soalheira que num contexto mais íntimo teria sido daqueles para recordar com (ainda mais) carinho.
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A pop é mais doce com Arlo Parks, a ‘suplente’ de luxo no NOS Alive: há males que vêm por bem
Chegou ao NOS Alive apenas porque a sul-africana Tyla cancelou a sua presença por “motivos de força maior”. Ainda bem: será da artista britânica um dos melhores concertos do NOS Alive, canções de dor e amor mergulhadas numa soalheira toada psicadélica. Se é assim que se tapam ‘buracos’, esburaque-se