Nas longas filas para entrar na Meo Arena vão-se ensaiando cantorias, coreografias. O rosa é a cor predominante, em tops, em calças, em chapéus de vaqueira. Rosa esse que é a cor das bichotas, palavra sem tradução fácil que o calão porto-riquenho foi buscar ao inglês big shot ("chefe", “maioral”, etc.), e à qual Karol G deu o “a” feminino. No léxico da colombiana, bichota é portanto um apelo ao empoderamento: todas as mulheres podem ser bichotas se acreditarem muito, se confiarem em si mesmas, se mandarem à malva as opiniões masculinas sobre os seus corpos, os seus pensamentos, as suas atitudes.
Exclusivo
Karol G ao vivo na Meo Arena: esta é a época das ‘bichotas’ e nós vivemos nela
Subiu ao palco da Meo Arena pela segunda noite consecutiva naquela que foi a sua estreia em Portugal. Com “Mañana Será Bonito”, disco que lhe valeu prémios vários e uma entrada para o Guinness, veio abrir a “época das ‘bichotas’”, palavra do calão que se torna mantra para o empoderamento feminino. O nome é Carolina, mas o mundo conhece-a como Karol G: os seus estarão sempre consigo