A revista norte-americana “Paste” foi obrigada a esconder o nome do jornalista que escreveu a crítica ao novo álbum de Taylor Swift, “The Tortured Poets Department”, editado na semana passada, devido a “ameaças de violência” por parte de fãs da artista. Num texto que sustenta uma avaliação bastante negativa de 3.6/10, o autor não identificado defende que a artista “não consegue não infantilizar as pessoas que compram a sua música” neste seu disco mais recente.
Indo ainda mais além, o jornalista diz que com este grupo de novas canções – 31, ao todo, num disco duplo – Swift “faz regredir a arte da poesia mais uma década”. “O que se revela mais vazio em ‘The Torture Poets Department’ é que a verdadeira tortura reside no facto de estas canções serem tão inabitáveis”, acrescenta, terminando a dizer que, tal como Courtney Love sugeriu a Lana Del Rey, Taylor Swift deveria “afastar-se durante sete anos”.
Ao partilhar o texto na rede social X (antigo Twitter), a publicação acrescentou a seguinte nota do editor: “esta crítica não está assinada porque, em 2019, quando a ‘Paste’ criticou o álbum ‘Lover’, o autor recebeu ameaças de violência da parte de leitores que discordavam do texto. Preocupamo-nos mais com a segurança da nossa equipa do que em ter um nome associado a um artigo”.
Siga por aqui para ler a crítica do “Expresso” a “The Torture Poets Department”, álbum que tem dividido opiniões entre os críticos, e veja abaixo o vídeo do primeiro single, ‘Fortnight’, dueto com Post Malone.