A crítica do “NME” ao novo álbum de Taylor Swift, “The Tortured Poets Department”, está a deixar os fãs da cantautora norte-americana em fúria.
Escrita por Laura Molloy, a crítica fala num “raro passo em falso” de Swift, devido às letras das canções - “as que mais vergonha alheia despertam”, de toda a sua carreira.
“É um álbum sem qualquer mudança ou evolução estilística”, pode ainda ler-se. “É, na sua maioria, uma paleta monocromática, presente na mesma synth pop com a marca de Jack Antonoff de ‘Midnights’, mas que não consegue captar nenhum desse brilho”.
“Swift disse que este disco nasceu de uma ‘necessidade’ de escrever, mas talvez não precisássemos de o ouvir”, remata Molloy, que deu três estrelas (em cinco) a “The Tortured Poets Department”, uma avaliação, ainda assim, globalmente positiva.
Os fãs acérrimos não gostaram. Nas redes sociais, sucedem-se as críticas à crítica: “É a crítica mais patética de sempre. E que tal se estudasses música, querida?”, escreveu uma fã de Swift no Instagram. Outros questionam a rapidez com que a crítica foi redigida, dado que o disco foi lançado à meia-noite desta sexta-feira. “A compositora da nossa geração lança 31 canções e isso não impressiona? Cresçam” ou “Tentem vocês fazer um álbum” são outros comentários.
Porém, também há reações dos “anti-swifties”, e daqueles para quem a música da norte-americana não merece mais que indiferença. “Serão os swifties extremistas musicais?", questiona-se um leitor. Outros esclarecem que, regra geral, os críticos musicais recebem os discos com antecedência, de forma a poder redigir os seus textos. “Protejam a Laura dos ‘swifties’: eles vão incendiar-lhe a casa a seguir a isto”, remata ironicamente um comentário.