Exclusivo

Blitz

Onde come um, comem muitos: a marcha triunfal de Slow J na primeira de duas noites esgotadas na Meo Arena

Com o sucesso do álbum “Afro Fado” ainda a render bons dividendos, Slow J tomou a maior arena lisboeta “de assalto” e manteve a plateia na palma da mão do início ao fim, canção após canção, sucesso após sucesso, dueto após dueto: Papillon, Teresa Salgueiro, Richie Campbell, Ivandro e Gson juntaram as suas vozes para ajudar a coroar um dos artistas mais celebrados da nova geração da música portuguesa

Slow J na Meo Arena, Lisboa
Rita Carmo

Esgotar uma Meo Arena é um feito. Esgotar duas é um fenómeno. Ter um artista luso-angolano a fazê-lo e a cumprir com distinção o desafio a que se propôs é uma retumbante chapada de luva branca a quem ainda hoje sente que só o que vem “de fora” é que está bem feito. Serão menos do que há uns anos, mas neste primeiro concerto lotado de Slow J na sala lisboeta (o segundo acontece esta sexta-feira) ainda ouvimos, à nossa volta, alguém reconhecer: “Eu não tenho aquela coisa por música portuguesa, mas depois deste álbum…”. “Este álbum” é, esclareça-se, “Afro Fado”, o terceiro longa-duração do artista, que assim que saiu, em novembro passado, tornou-se um enorme sucesso – cada uma das suas 14 canções passou hoje, largamente, a marca do 1 milhão de escutas só na plataforma de streaming Spotify.