Em 2009, Lady Gaga tinha apenas 23 anos, mas já não se deixava intimidar por perguntas menos confortáveis.
Em resposta a um entrevistador que a questiona sobre as referências sexuais da sua música e sobre se as mesmas não funcionariam como uma "distração", a norte-americana responde de forma objetiva: "Eu não estou preocupada, já cheguei três vezes ao número 1 do top e vendi quase quatro milhões de discos em todo o mundo."
Quando o jornalista lhe pergunta porque é que a comunidade gay é uma inspiração para si, Lady Gaga 'abre o livro': "Porque não me fazem perguntas dessas. Porque adoram mulheres fortes e sexuais, que dizem o que pensam. Se eu fosse um homem e estivesse aqui de cigarro na mão, a dizer que faço música porque adoro carros rápidos e papar miúdas, dizias que eu era uma estrela rock. Mas como sou mulher e faço música pop, julgas-me e dizes que isso são 'distrações'. Eu sou só uma estrela rock", afirmou, de forma contundente, a artista que no início deste ano revelou estar de volta a estúdio (novo álbum a caminho?) e voltará em breve a encarnar Harley Quinn no cinema, na sequela de “Joker”, “Joker: Folie À Deux”, com estreia prevista para outubro.
Publicado originalmente em abril de 2021