Blitz

Quim Albergaria (PAUS): “Nunca senti que olhavam para mim pelas tatuagens [mas] deixam a minha mãe desconfortável”

“O facto de a Aurea ser mulher e figura pública autoriza muita gente a ter opiniões sobre ela. É horrível e não é justo. Nunca vou experienciá-lo [da mesma maneira], tal como não consigo comparar a minha experiência com a de alguém com mais melanina do que eu.” No Posto Emissor, Joaquim Albergaria, membro dos PAUS e Bateu Matou, aborda as noções de preconceito que resultam da exposição pública

Joaquim Albergaria
Rita Carmo

Quim Albergaria, dos PAUS e Bateu Matou, falou sobre as suas tatuagens, que começou a fazer com 18 anos, no podcast Posto Emissor, assumindo que nunca sentiu que as pessoas olhassem para ele de forma diferente por elas. “Pelas tatuagens não… Eram coisas que deixavam e deixam a minha mãe desconfortável”.

Reagindo a declarações de Aurea ao Posto Emissor, em abril passado, sobre os comentários de ódio que recebe devido às suas tatuagens, o músico acrescenta: “o facto de a Aurea ser mulher e figura pública autoriza muita gente a ter opiniões sobre ela. É horrível e não é justo. Nunca vou experienciá-lo [da mesma maneira], tal como não consigo comparar a minha experiência com a de alguém com mais melanina do que eu”.

Ouça a resposta completa a partir da 1 hora, 2 minutos e 45 segundos:

Com os PAUS, Quim Albergaria editou recentemente o álbum “PAUS e o Caos”.