O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, lamentou "a morte muito prematura" da cantora portuguesa Sara Tavares, aos 45 anos.
Numa mensagem partilhada na noite de domingo na rede social X, Pedro Adão e Silva considerou que a música de Sara Tavares, "assente num cruzamento de influências cabo-verdianas e soul, é bem a prova de que a diversidade e a abertura são o oxigénio da vida cultural".
O ministro da Cultura lembrou que Sara Tavares, portuguesa de ascendência cabo-verdiana, "irrompeu no espaço público ainda muito jovem pela força da sua voz, mas revelou logo em seguida ser também uma notável autora de canções".
Sara Tavares, que tinha sido diagnosticada com um tumor cerebral, morreu domingo aos 45 anos, em Lisboa. A cantora, que se deu a conhecer ainda adolescente nos anos 1990 no concurso televisivo de talentos “Chuva de Estrelas”, da SIC, a interpretar uma música de Whitney Houston, foi publicando álbuns de originais que fizeram pontes dentro da música lusófona.
“Balancê” (2005) valeu-lhe um disco de platina e uma nomeação como Artista Revelação as prémios BBC Radio 3 World Music, e "Fitxadu" (2017) garantiu-lhe uma nomeação para os Grammy Latinos.
Ao longo do último ano, Sara Tavares tinha vindo a divulgar alguns temas novos, ao fim de cinco anos de silêncio. O mais recente tema, intitulado “Kurtidu”, saiu em setembro passado.