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Prodigy sem freio no MEO Kalorama: a rebelião serve-se melhor numa pista de dança a céu aberto

Apenas uma semana depois do mais recente concerto em solo nacional, os britânicos Prodigy transformaram o Parque da Bela Vista numa rave à moda antiga e celebraram Keith Flint, falecido há quatro anos, com uma homenagem arrepiante

The Prodigy ano Meo Kalorama 2023
Rita Carmo

Pode não parecer, mas já passaram mais de quatro anos desde que Keith Flint, imagem e voz dos britânicos Prodigy, partiu prematuramente do plano terreno para outras paragens. O eterno ‘Firestarter’ mantém-se, contudo, bem presente nos espetáculos do (agora) duo, composto pelo homem da maquinaria Liam Howlett e o mestre-de-cerimónias Maxim, como ficou bem claro ao longo da quase hora e meia de atuação com que encerraram o primeiro dia da segunda edição do MEO Kalorama. Presença assídua em festivais portugueses – desde meados dos anos 1990 passaram por praticamente todos os grandes –, assinaram um concerto vibrante, apenas uma semana depois de se apresentarem no CA Vilar de Mouros, provando por que razão o público nacional não se cansa deles.