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Limp Bizkit no CA Vilar de Mouros: o nu metal não está morto porque continua a ser preciso “expulsar isto tudo”. O Márcio que o diga

Depois de terem cancelado o concerto na edição passada, os Limp Bizkit compensaram este ano o público do festival CA Vilar de Mouros com um concerto que muitos não vão esquecer tão cedo, principalmente Márcio Gomes, “o tipo do aeroporto” que voou para o palco e cantou ao lado de Fred Durst. “Voltar a ouvir nu metal em 2023 é ótimo” e “faz falta esta raiva”, dizem os fiéis seguidores da banda

Fred Durst foi o principal rosto de um concerto eletrizante dos Limp Bizkit em Vilar de Mouros
Daniela Gil / Restart

O Tiago e o ‘Jimmy’ já estão a armar a tenda em Vilar de Mouros. Acabaram de chegar de Coimbra para se divertirem durante três dos quatro dias do emblemático festival, o mais antigo da Península Ibérica. É a primeira vez que os dois festivaleiros marcam presença. “O cartaz chamou-me muito a atenção”, começa por dizer ‘Jimmy’ – João Almeida no Cartão de Cidadão. O principal atrativo para esta quarta-feira é, sem dúvida, Limp Bizkit. “Foi uma banda que eu cresci a ouvir e que depois ficou”, conta o melómano de 24 anos à Blitz. “Como nunca os vi ao vivo, este concerto será certamente um momento especial. Vai ser uma experiência para recordar”, augura o jovem, para quem se trata de uma “oportunidade para viver a banda”.

O amigo Tiago Lobo aponta Pendulum e The Prodigy como outros “grandes atrativos” – “sem esquecer, claro, os Xutos”. Porém, para já só pensa no quinteto liderado por Fred Durst. “Quero aproveitar para conhecer as músicas novas, mas claro que ‘Behind Blue Eyes’, ‘Nookie’, ‘My Generation’, ‘Gold Cobra’ ou ‘Shotgun’ são icónicas… Há tantas, até é difícil escolher”, reconhece o festivaleiro de 29 anos, “viciado” na banda. “Quem me passou o vício dos Limp Bizkit foram os meus primos, quando me deram o disco ‘Greatest Hitz’. A partir daí, sempre que uma música deles passava na rádio, eu ficava em êxtase”, lembra Tiago Lobo. No entanto, nota, “bate de outra forma ouvir a música ao vivo”.