Domi and JD Beck em Paredes de Coura: o jazz exploratório a que o festival minhoto já nos habituou (antes, nesta tarde de sexta, tivéramos já uma interseção com o afrobeat dos Kokoroko). Correu muito bem. Começamos como, nestas ‘páginas’, começou o crítico Rui Miguel Abreu quando, há precisamente um ano, agraciou com 5 estrelas o álbum de estreia da pianista francesa e do baterista norte-americano: “Será relativamente fácil imaginar Wynton Marsalis a acordar com suores frios provocados por um pesadelo em que Domi & JD Beck são figuras centrais. A primeira, teclista, completou 22 anos no passado mês de março e, portanto, já poderá beber uma cerveja ao balcão de qualquer um dos clubes de jazz por onde se vai apresentando nos Estados Unidos, mas o segundo, baterista, com apenas 19 anos feitos em maio último, ainda terá de esperar mais um pouco para fazer o mesmo. Juntos, Domi & JD Beck são a mais recente contratação da histórica Blue Note, etiqueta que pelo menos até finais dos anos 50 do século passado editou o tipo de música que Marsalis se tem esforçado por musealizar com a sua conservadora abordagem à gestão do Lincoln Center”. Isto, Domi e JD Beck, é outra coisa.
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A revelação Domi and JD Beck no Vodafone Paredes de Coura: quem conhece Aphex Twin também conhece Herbie Hancock
Em início de noite da terceira ‘jornada’ do Vodafone Paredes de Coura, uma jovem dupla de teclista, Domi, e baterista, JD Beck, elevou o anfiteatro natural do festival courense a portal do jazz do futuro. Na estreia em Portugal, ficaram evidentes o virtuosismo e a espontaneidade de quem tem história dentro de si para melhor ver o que está à frente. Um concerto a prometer regresso