Não foi a primeira vez que o NOS Alive recebeu Sam Smith, nem a segunda. À terceira, o palco principal do festival de Algés quase pareceu pequeno para receber um espetáculo grandioso, bem diferente dos anteriores, que arrancou com uma viagem àquelas canções do passado que transformaram o seu nome num dos mais celebrados da pop mundial – falamos das inescapáveis baladas ‘Stay With Me’ e ‘I’m Not the Only One’, ambas recuperadas ao disco de estreia, “In the Lonely Hour”, de 2014 – e foi ficando progressivamente mais subversivo, com a banda, o coro e uma trupe exímia de bailarinos a acompanhar tudo a par e passo. Não poucas vezes nos veio à memória George Michael, muito pela forma despudorada com Smith celebrou a sua sexualidade, o seu corpo e a sua identidade em palco.