O norte-americano Machine Gun Kelly estreou-se em Portugal neste último dia de NOS Alive e, do alto dos seus 33 anos, levou o público numa viagem nostálgica até aos tempos áureos de bandas como Limp Bizkit ou Blink-182. A sua música irrompe algures num território onde o nu-metal, o emo rock e o hip-hop/trap se entrecruzam livremente e ao vivo serve-a entre rimas cuspidas em modo acelerado e duetos entre os três guitarristas que o acompanham em palco (quatro guitarras, com a dele). De óculos escuros, corrente ao pescoço e a pele coberta de tatuagens, envergando um crop-top e calças de pele, arrancou o concerto no topo da estrutura piramidal construída em palco, de guitarra rosa a tiracolo, com ‘papercuts’.
Exclusivo
As “lições” de Machine Gun Kelly no NOS Alive: Ele é revivalismo nu-metal, ele é piscar de olho ao trap, ele é o que se quiser
Na sua estreia em palcos portugueses, no último dia do festival NOS Alive, Machine Gun Kelly atirou-se a canções sobre o diabo, raparigas “emo” e a melhor amiga da ex-namorada. E deixou elogios a quem escolheu a sombra para ver o concerto, entre acrobacias de microfone de fazer corar Marco Paulo