Lizzo não é um nome novo na praça. Aos 35 anos, a artista de Detroit chega ao NOS Alive com o traquejo de mais de uma década, primeiro em reduto hip-hop, depois abrindo para um R&B cada vez mais vitaminado, extrovertido e amplificado. “É a minha primeira vez em Portugal? Provavelmente, é”, atira já perto do final de um espetáculo tão compacto como divertido, composto por 17 canções sobretudo provenientes dos seus álbuns de maior sucesso, “Cuz I Love You”, de 2019, e “Special”, de 2022, mas onde ainda houve espaço para leituras de cartazes (“aqui em Portugal não atiram telemóveis para o palco, pois não?”), um “parabéns a você”, mensagens de empoderamento e várias ocorrências da simpática expressão ‘bitch’, aqui aplicada como uma vírgula porque esta mulher é do norte.
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Libertem os corpos, libertem o orgulho, libertem os Coldplay: é super Lizzo no NOS Alive
Melissa Viviane Jefferson deu um espetáculo cintilante na estreia em Portugal, pleno de soul, R&B, bom humor, lições de auto-ajuda, brincadeiras com a plateia e flautas transversais. “É a minha primeira vez em Portugal? Possivelmente é”. Não será, acreditamos, a última