O que os Arctic Monkeys cresceram desde o primeiro concerto em Portugal. Em maio de 2006, Alex Turner era um miúdo acabado de sair da adolescência, a tentar lidar da melhor forma que podia com o sucesso estrondoso, e repentino, de “Whatever People Think I Am, That's What I'm Not", o primeiro disco da banda criada em Sheffield na aurora dos anos 00. Na estreia ao vivo no nosso país, os Arctic Monkeys, que na altura eram apresentados como um fenómeno do Myspace, plataforma onde começaram por partilhar as suas canções, apresentaram-se no Paradise Garage, uma esconsa sala junto ao rio Tejo, em Lisboa. Ao final da primeira canção, lembramo-nos bem, não restava pedra sobre pedra: os fãs de primeira hora que esgotavam a sala fizeram a festa sem reservas, pulando e moshando e cantando as letras das prodigiosas canções que valeram aos garotos ingleses um contrato com a Domino, importante editora independente à qual ainda estão ligados, e - mal o disco chegou às lojas - uma série de recordes de vendas.
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Arctic Monkeys chegam ao NOS Alive na idade adulta e com os êxitos de quando eram (mais) jovens: mas será que mudaram assim tanto?
Sobem ao palco do NOS Alive às 22h45: de jovem cronista cheio de adrenalina a ‘crooner’ sofisticado, Alex Turner fez uma longa caminhada desde que, aos 20 anos, aterrou em Portugal pela primeira vez. Os Arctic Monkeys cresceram, é certo, mas não ao ponto de se esquecerem de ‘I Bet You Look Good on the Dancefloor’ ou ‘Brianstorm’. Revivemos as várias visitas dos britânicos a solo nacional e contamos-lhe o que esperar do concerto mais aguardado do segundo dia do festival de Algés