Blitz

Jorge Palma: “Canto aquilo que sinto e penso, sem mandar mensagens. No fundo, sou um cronista”

“[No novo álbum] escrevi uma cena apocalíptica, em que o pessoal tem de se pirar, porque a Terra já deu o que tinha a dar, mas quem tem lugar nas aeronaves são os ricos.” Uma reflexão de Jorge Palma, para ouvir no Posto Emissor

Jorge Palma
Rita Carmo

Convidado do Posto Emissor desta semana, Jorge Palma falou longamente sobre a sua carreira, à qual acaba de acrescentar um capítulo: “VIDA”, o disco lançado há poucas semanas.

Sobre as letras deste disco, onde aborda temas como a crise migratória ou a emergência climática, afirma: “Não pretendo enviar mensagens. Canto aquilo que sinto e penso, no fundo sou um cronista.”

Quanto a ‘Plantas na Lua’, canção que interpreta com Manuela Azevedo e Rui Reininho, desvenda: “escrevi uma cena apocalíptica, em que o pessoal tem de se pirar, porque a Terra já deu o que tinha a dar, mas quem tem lugar nas aeronaves são os ricos. O povo que vai é para a mão de obra e reprodução.”

Ouça a resposta completa pelos 34m 20s.