Ao longo de 54 anos de cumplicidade, José Cid e Tozé Brito gravaram rock psicadélico, jazz, êxitos pop, ‘power ballads’ e tudo o mais. Agora, fundem-se em “Tozé Cid”, álbum que reinventa canções menos óbvias desse percurso, memórias do Quarteto 1111, o ‘lugar’ onde se conheceram, e lados B esquecidos. Falaram sobre ele no Posto Emissor, podcast da BLITZ.
A propósito de uma versão feita por Salvador Sobral para ‘Pigmentação’, canção do disco homónimo do Quarteto 1111, reapresentada agora em “Tozé Cid”, Tozé Brito mostra satisfação por a voz de ‘Amar Pelos Dois’ ter descoberto a canção de 1970, mas aproveita para frisar uma convicção, baseando-se na sua experiência como diretor e administrador da Sociedade Portuguesa de Autores: “A minha geração de artistas está muito mais aberta a falar com as novas gerações do que as novas a falar connosco.”
“As novas gerações vivem em circuito fechado e são muito mais preconceituosas do que nós somos”, considera. “Eu tinha 25 ou 26 anos e estava a escrever para Francisco José e Tony de Matos, para pessoas que tinham 50 e 60 anos. (…) Terei muita curiosidade para ver se vamos falar daqui a 50 anos sobre canções que estão a ser escritas hoje”.
Ouça a resposta completa a partir dos 30 minutos e 55 segundos: