Depois de os seus caminhos se terem cruzado em palco, há uma década, quando o músico e compositor se juntou à formação ao vivo dos Dead Can Dance, o irlandês Jules Maxwell e a cantora australiana Lisa Gerrard iniciaram uma parceria imortalizada em “Burn”, disco que editaram em 2021. Agora, a dupla estreia as canções, criadas na sequência de uma colaboração com o coletivo Le Mystère des Voix Bulgares, em palcos portugueses. A digressão arranca este sábado em Espinho, tendo depois paragens em Lisboa (dia 21), Porto (dia 23), Guarda (dia 25), Figueira da Foz (dia 27), Braga (dia 29) e Portalegre (dia 30), e Gerrard e Maxwell antecipam, em entrevista à BLITZ, o espetáculo que vão apresentar, falando sobre a sua paixão pela improvisação e a ligação emocional ao nosso país, deixando bem claro que não lhes interessa falar sobre os Dead Can Dance: “Não misturamos as coisas”.
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Lisa Gerrard e Jules Maxwell, dois Dead Can Dance em digressão nacional: “Há algo de muito cru e rústico em Portugal”
“Acabámos de chegar e estamos hospedados ao lado de um poderoso mar de ondas. Como se o país tivesse sido abençoado pelas lágrimas de Apolo”, começa por dizer-nos Lisa Gerrard. Com Jules Maxwell, com quem se cruzou nos Dead Can Dance, a cantora gravou um disco. Agora, ambos vêm mostrá-lo a Portugal. Em entrevista, a dupla recusa, porém, falar da banda que originou a parceria: “Nunca. Não misturamos as coisas”