A Creative Artists Agency (CAA) terminou a relação que tinha com Kanye West. Em causa estão os comentários antissemitas feitos pelo rapper ao longo das últimas semanas.
A relação entre a CAA e Kanye teve início em 2012, altura em que o rapper procurou reunir-se com a agente Cara Lewis. Cara acabaria por deixar a CAA quatro anos depois, mas Kanye manteve-se como cliente da agência.
A saída de Kanye da CAA levou os diretores executivos de duas agências rivais, a WME e a UTA, a emitirem comunicados onde apelam a um boicote a Kanye.
Para Jeremy Zimmer, da UTA, os comentários de Kanye “encorajarão outras pessoas a amplificar as suas crenças horríveis”, ao passo que Ari Emanuel, da WME, salientou que “o mundo empresarial não pode calar-se perante o antissemitismo de Kanye West”.
No espaço de algumas semanas, o músico foi forçado a retirar os seus bens do seu banco, o JPMorgan, foi alvo de um processo por parte da família de George Floyd, e marcas como a Adidas, a Balenciaga e a revista “Vogue” anunciaram um corte de relações com Kanye.