A poucos dias de viajar para Portugal, onde começou por tocar no festival Tremor, nos Açores, o brasileiro Rodrigo Amarante 'atendeu' a chamada Zoom da BLITZ para, da sua casa na Califórnia, conversar connosco sobre a felicidade de voltar à estrada, a "culpa de produtividade" incutida pela sociedade capitalista e a "eterna" atitude punk de um cantor-compositor aparentemente sereno.
Está entusiasmado por voltar a dar concertos? Serão espetáculos a solo ou com banda?
Nossa! Nunca fiquei tanto tempo sem fazer concertos, eu e toda a gente que divide comigo a profissão. Não vejo a hora de voltar, finalmente. A ideia era serem concertos com banda, mas a tournée inteira teve de ser transformada numa tournée a solo, por conta da pandemia. Vários colegas meus tiveram problemas nas viagens: se uma pessoa fica doente, a coisa toda cai. Então vou sozinho.