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Alessandro Cortini, o italiano dos Nine Inch Nails que vive em Portugal e vai ao festival Sónar Lisboa

Em palco com os Nine Inch Nails, Alessandro Cortini é uma figura discreta, recortada pela luz, enquanto Trent Reznor domina a boca de cena. Em nome próprio, tem vasta obra na eletrónica mais experimental. Na edição de estreia do festival Sónar Lisboa, em abril, vai fazer algo novo: uma instalação imersiva, a primeira da sua carreira, que se estende por quatro pisos da Fábrica da Moagem. Vai ser um saltinho, já que o artista italiano vive na área de Lisboa há dois anos, com a mulher, a filha e 13 gatos

Alessandro Cortini
Emilie Elizabeth

Em palco com os Nine Inch Nails, Alessandro Cortini é uma figura discreta, recortada pela luz, em natural segundo plano enquanto Trent Reznor domina a boca de cena, mas ainda assim um elemento determinante na contribuição que oferece para a muralha de som que os homens de 'Hesitation Marks' sabem erguer como mais ninguém. O músico italiano que há um par de anos encontrou uma casa nas encostas da Arrábida é agora autor da instalação "Nati Infiniti" que proporcionará uma experiência imersiva na Fábrica da Moagem do Museu de Lisboa – um dos destaques da programação Sónar+D, “que explora a criatividade como força motriz da mudança no século XXI”. Conversador generoso, Cortini explica à BLITZ, mesmo antes de desligar o telefone, que logo após esta edição do Sónar – o festival catalão estreia-se este ano em Lisboa com um programa que se estende entre 8 e 10 de Abril – regressa aos Estados Unidos: “Tenho estado concentrado sobretudo em apreciar a vida com a família”, diz-nos o músico, “mas após o Sónar volto à América: há ensaios marcados para os Nine Inch Nails que vão regressar aos palcos. Não são muitos concertos, mas são os suficientes para nos mantermos ocupados durante o resto do ano. E isso é fantástico – há quase quatro anos que não vejo nenhum deles”.