O negócio que levou o Spotify a garantir, em regime exclusivo, os direitos de streaming do podcast de Joe Rogan cifrou-se, afinal, nos 180 milhões de euros e não nos 90 milhões, como havia sido originalmente revelado.
O jornal “The New York Times” citou duas fontes próximas do negócio, que confirmaram que Rogan recebeu do Spotify o dobro do valor que tinha sido tornado público. Um outro funcionário da plataforma, que sob anonimato prestou declarações à “Pitchfork”, afirmou que o valor ultrapassou, inclusive, os 180 milhões.
Nem o Spotify nem Joe Rogan comentaram publicamente estas notícias. Recorde-se que o Spotify foi alvo de boicote por parte de músicos como Neil Young e Joni Mitchell, que se insurgiram contra a presença de Rogan na plataforma. Em causa estão as várias ocasiões em que Rogan ajudou a disseminar desinformação relativa à pandemia da covid-19.
Em resposta a este boicote, o Spotify acrescentou “consultoria de conteúdo” em todos os podcasts que abordem a pandemia. O CEO da plataforma, Daniel Ek, garantiu que não irá remover Joe Rogan do Spotify.