Atual campeão de Roland Garros, Wimbledon e Open dos Estados Unidos, Nadal aposta agora no Open da Austrália para quebrar um "enguiço" que continua por desfazer há 41 anos.
No embate de hoje, o croata Mário Cilic foi mais um obstáculo fácil de ultrapassar, com o maiorquino a vencer por 6-2, 6-4 e 6-3, seguindo-se nos quartos de final o compatriota David Ferrer.
"Antes do encontro, senti-me um pouco nervoso. Sei que Cilic é um jogador muito agressivo, mas terei feito a melhor exibição nesta edição", admitiu Nadal, que parece totalmente recuperado de uma virose que o tinha afetado nos primeiros dias de prova.
Nadal com Murray?
Caso supere David Ferrer, Nadal poderá cruzar-se nas meias finais com Andy Murray, o vice-campeão em título e que ainda luta por ser o primeiro britânico a ganhar um Grand Slam depois de Fred Perry, em... 1936.
Murray, que em 2010 eliminou Nadal nos "quartos", também não sentiu hoje grandes dificuldades para seguir em frente, cedendo apenas cinco jogos diante o austríaco Jurgen Melzer, triunfando por 6-3, 6-1 e 6-1.
Kim Clijsters segue em frente
No quadro feminino, a belga Kim Clijsters também continua empenhada em acabar com o revés de nunca ter ganho um Grand Slam fora dos Estados Unidos (onde já ganhou três troféus).
Finalista em 2004, Clijsters garantiu a passagem aos quartos de final depois de bater em dois "sets" a russa Ekatarina Makarova, por 7-6 (7-3) e 6-2.
"Vítima" de Clijsters na final do último Open dos Estados Unidos, a russa Vera Zvonareva, segunda favorita do quadro, também marcou lugar nos quartos de final depois de bater a checa Iveta Benesova por 6-4 e 6-1, ficando também mais perto da terceira final consecutiva num Grand Slam (perdeu também a de Wimbledon).