De origem cabindense, Rodrigues Mingas obteve há alguns anos a nacionalidade francesa, soube o Expresso junto de uma fonte oficial do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros. Por esse motivo não pode ser expulso de França, onde vai ser julgado por "apologia do terrorismo".
A mesma fonte do MNE de Paris confirmou ao Expresso os protestos oficiais do Governo de Luanda, que esta semana acusou Paris de dar abrigo a "terroristas" da FLEC no seu território e de não os "perseguir judicialmente".
Além de representantes da FLEC-PM, encontram-se igualmente exilados em França dirigentes da FLEC-FAC (Forças Armadas de Cabinda), uma das diversas facções dos separatistas cabindenses. A fonte do Expresso indicou que o MNE francês "está em contacto com as autoridades angolanas sobre esta questão" e que procede actualmente a "verificações".
Em declarações, depois do atentado em Cabinda, no dia 8 de Janeiro, contra um autocarro da selecção do Togo, Rodrigues Mingas reivindicou o ataque e ameaçou: "as armas vão continuar a falar, estamos em guerra". "As suas afirmações são inaceitáveis", comentou o porta-voz do MNE francês.
O atentado fez dois mortos e alguns feridos e levou o Togo a abandonar a Taça de África das Nações, que decorre actualmente em Angola.
A mesma fonte do MNE de Paris confirmou ao Expresso os protestos oficiais do Governo de Luanda, que esta semana acusou Paris de dar abrigo a "terroristas" da FLEC no seu território e de não os "perseguir judicialmente".
Além de representantes da FLEC-PM, encontram-se igualmente exilados em França dirigentes da FLEC-FAC (Forças Armadas de Cabinda), uma das diversas facções dos separatistas cabindenses. A fonte do Expresso indicou que o MNE francês "está em contacto com as autoridades angolanas sobre esta questão" e que procede actualmente a "verificações".
Em declarações, depois do atentado em Cabinda, no dia 8 de Janeiro, contra um autocarro da selecção do Togo, Rodrigues Mingas reivindicou o ataque e ameaçou: "as armas vão continuar a falar, estamos em guerra". "As suas afirmações são inaceitáveis", comentou o porta-voz do MNE francês.
O atentado fez dois mortos e alguns feridos e levou o Togo a abandonar a Taça de África das Nações, que decorre actualmente em Angola.