No dia 2 de Agosto de 1977, uma violenta explosão na mina de carvão conhecida por Chipanga 3, em Moatize (Moçambique), vitimou 64 trabalhadores que se encontravam nas galerias. No ano anterior, uma explosão idêntica fizera 98 mortos numa mina ao lado, a Chipanga 6.
Tomados de um sentimento incontrolado de dor e fúria, vingança e ódio, mineiros, familiares e populares mataram todos os engenheiros da Carbonífera de Moçambique e mais algumas chefias da empresa.
A tragédia foi sumariamente noticiada pelos órgãos de comunicação de Portugal e Moçambique, mas cedo desapareceu da agenda mediática.
Apostados em ultrapassar uma fase especialmente difícil nas suas relações, os dois países preferiram desvalorizar e abafar o assunto. Volvidos 34 anos, o Expresso investigou este episódio soterrado pelos interesses momentâneos dos dois países e que faz parte da história recente de Moçambique.
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