• Exclusivos
  • Semanário
  • Jogos
  • Subscrever newsletters
  • Últimas
  • Economia
  • Revista
  • Tribuna
  • Blitz
  • Opinião
  • Podcasts
  • Jogos
  • Newsletters
  • Geração E
  • Expressinho
  • Webstories
  • Política
  • Sociedade
  • Internacional
  • Cultura
  • Multimédia
  • Sustentabilidade
  • Tribuna
  • Blitz
  • Boa Cama Boa Mesa
  • Inimigo Público
  • Prémios do Imobiliário
  • Expresso SER
  • Longevidade
  • Expresso BPI Golf Cup
  • Expresso Emprego
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • LinkedIn
  • RSS
Expresso

Atualidade / Arquivo

Maior campo de concentração da Coreia do Norte afinal funciona

Imagens captadas por satélite contradizem as informações de que o campo de concentração, onde se descobriu estarem presos milhares de opositores ao regime da Coreia do Norte, já não estava a funcionar. 

Alexandre Costa (www.expresso.pt) Infografia Jaime Figueiredo e Carlos Esteves

O regime da Coreia do Norte parece manter em funcionamento o "Campo 22", onde estarão 50 mil pessoas detidas,refere um relatório do Comité para os Direitos Humanos na Coreia do Norte, com base na análise de imagens captadas por satélite, recomendando uma investigação internacional e o "acesso imediato aos campos de concentração por um comité internacional da Cruz Vermelha e do Programa Alimentar Mundial".

Anteriores informações veiculadas pelos media indicavam que o "Campo 22" fora encerrado em junho, mas organização não governamental sediada em Washington, numa parceria com a DigitalGlobe (empresa fornecedora de imagens do planeta Terra em alta resolução), reuniu uma série de imagens do campo de concentração, registadas entre novembro de 2010 e outubro de 2012, que indicam o contrário.

"As colheitas agrícolas prosseguem, assim como a produção de carvão, fazendo com que não seja ainda claro que o campo tenha sido encerrado e que as autoridades da Coreia do Norte tenham lentamente transferido pequenas seções de prisioneiros para fora do Campo, substituindo-as por forças de trabalho regulares de outros locais", refere o Comité para os Direitos Humanos na Coreia do Norte.

Mil guardas para 50 mil prisioneiros

Localizado no condado de Hoeryong, num vale situado entre montanhas próximo das fronteiras com a China e com a Rússia, a Coreia do Norte começou por negar a existência do Campo 22, o maior campo de concentração do país, que terá sido fundado em 1965.

Anteriores informações deram conta de que o campo, que consiste numa série de pequenas estruturas interligadas situadas numa área de cerca de 225 quilómetros quadrados, possui cerca de mil guardas que, com metralhadoras, controlam cerca de 50 mil pessoas, muitos dos quais opositores ao regime, mantidas em trabalhos forçados nas minas de carvão, numa fábrica de mobílias e nos campos agrícolas.

A maior parte das atividades têm lugar em duas áreas (Chungbong-dong e Haengyong-ni)

Os prisioneiros, "condenados" a prisão perpétua, não têm qualquer contato com o exterior. Testemunhos de antigos guardas indicaram que os prisioneiros, alguns dos quais crianças, eram utilizados como cobaias para experiências médicas e militares. 

Apesar das imagens mostrarem que o edifício, onde eram efectuados os interrogatórios com recurso a tortura, tenha sido destruído, os diversos pavilhões de prisioneiros permanecem, assim como todas as infra-estruturas das atividades que são forçados a desempenhar.

Satélites impedem negar a existência dos campos de concentração

Calcula-se que no total a Coreia do Norte tenha 100 mil pessoas em campos de concentração, situação que levou a que 120 países tenham expressado, no ano passado na Assembleia Geral das Nações Unidas, extrema preocupação sobre o assunto.

Greg Scarlatoiu, diretor executivo do comité, considera contudo que mesmo que não permitam a entrada de observadores internacionais no terreno, as imagens por satélite fazem com que a Coreia do Norte já não possa continuar a esconder e distorcer "a dura e inaceitável realidade do seu sistema de campos de concentração para prisioneiros políticos".

Atualidade / Arquivo

  • Cultura

    Tarrafal: Verdades e mentiras do Campo de Trabalho de Chão Bom

  • Internacional

    Adeus a Madiba

  • Turismo

    Vila Galé converte Palácio dos Arcos no Hotel dos Poetas

  • Atualidade / Arquivo

    Baptista da Silva em listas do PS

  • Atualidade / Arquivo

    O vírus contra-ataca

  • Atualidade / Arquivo

    Chá de pesticidas

  • Atualidade / Arquivo

    O melhor amigo do prospetor

  • Atualidade / Arquivo

    Nota da direção

  • Atualidade / Arquivo

    2013 A nova odisseia no espaço

  • Atualidade / Arquivo

    O Expresso e Artur Baptista da Silva