BATALHAS marítimas, navios assombrados, canibais e muita acção e suspense é a receita da Disney para o segundo «episódio» de «Piratas das Caraíbas» que estreia-se esta quinta-feira. À «Maldição da Pérola Negra» segue-se agora «O Cofre do Homem Morto», de novo com Johnny Depp no papel do capitão Jack Sparrow (que no primeiro filme lhe valeu a nomeação para o Óscar de Melhor Actor).
Desta vez, o capitão Sparrow descobre ter uma dívida de sangue para com o tenebroso Davy Jones, senhor das profundezas dos mares das Caraíbas e capitão do «Holandês Voador», um navio assombrado mais rápido e resistente que qualquer outro. O prazo está a esgotar-se e caso Sparrow não encontre forma de pagar a sua dívida será condenado à maldição eterna.
Apanhados no meio da encruzilhada acabam por ser Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (Keira Knightley) que se vêem obrigados a adiar o seu casamento e acompanhar Sparrow nesta aventura.
Entretanto, Lord Cutler Beckett, um implacável «caçador» de piratas da Companhia de Comércio da Índia Oriental, descobre a lenda do Cofre do Homem Morto, segundo a qual quem tiver o cofre em sua posse ganha autoridade sobre Davy Jones. Beckett quer obter o cofre para conseguir exterminar os piratas da face da terra.
Ao longo de duas horas e meia, o filme desenrola-se entre aventuras cheias efeitos especiais e alguns episódios hilariantes, como aquele em que Sparrow vê-se numa ilha de canibais que o tomam por um Deus.
«A Maldição da Pérola Negra» valeu à Disney qualquer coisa como 2,64 mil milhões de euros, que espera agora repetir o feito com este «O Cofre do Homem Morto». E a continuação da saga dos «Piratas das Caraíbas» já está prevista. O terceiro filme deverá estrear no Verão do próximo ano.